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Sou poeta e ex estudante de filosofia tenho por meta trazer textos de cunho filosofico e tambem poesias de autoria própria.Pretendo com este Blog, instigar o espirito critico dos leitores a um pensamento poético e filosofico.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Nos machuca de um jeito

Olá amigos!
Após um longo tempo, trago um poema que fala do nosso desespero por querer alguém e o porque de ficarmos tão mal quando não da certo, espero que gostem, abraços.

NOS MACHUCA DE UM JEITO
O medo
da solidão,
nos faz se apaixonar
por aquilo
que gostaríamos
que o outro fosse
e na maioria
das vezes,
nunca é
Atiramos no outro
toda nossa esperança
de ser feliz,
só porque ela tem
um sorriso bonito
ou um outro motivo
bobo qualquer
e tudo isso,
porque o medo
da solidão
nos apressa
e depois,
nos machuca
de um jeito...

Ronaldo A. Oliveira 18/03/2014

domingo, 9 de março de 2014

Chegam como flecha

Olá amigos!
Depois de um tempinho, trago este poema que fala sobre aquelas palavras, que as vezes nos macucam mais que um soco, um tiro, uma flecha. Palavras que as vezes nos machucam muito, muito fundo.
Espero que gostem, abraços à todos.
CHEGAM COMO FLECHA

Não sei
de onde as palavras
vem,
só sei que elas chegam
aos meus ouvidos
e na maioria
das vezes,
chegam como flechas
e não
das que machucam
a carne,
mas das que machucam
a alma
das que machucam
fundo,
com muita dor
e por longo tempo
Tão longo,
que parece até
que não vai
terminar

Ronaldo A.Oliveira 02/03/2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Passos calmos

Olá amigos!
Após um breve tempo, trago mais um poema falando sobre coisas de amor.
Espero que gostem, abraços.

PASSOS CALMOS
Ela passou
ao meu lado
enquanto
atravessávamos a rua,
ela me olhou fixo
com aqueles
lindos olhos,
eu sorri
e disse "oi",
ela respondeu
com um sorriso
que melhorou
o dia nublado
Quando voltei,
passei na frente
da sua casa
esperando quem sabe
ver ela novamente,
mas já era tarde
e só o que vi
foi seu cachorro
que como de costume
latiu para mim
como quem diz
"sai fora cara"
e eu saí,
com passos calmos
à admirar a noite

Ronaldo A.Oliveira 30/07/2013

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Mãos cansadas

Olá amigos!
Após um longo tempo sem postagens, trago este poema que fiz para minhas mãos, que são as responsáveis por escrever os versos e que por vezes parecem se cansar de tal tarefa.

MÃOS CANSADAS
Minhas mãos
estão cansadas
de escrever
tantos versos
e por vezes,
parecer tão em vão
Minhas mãos
estão cansadas,
cansadas
de segurar esta caneta
por horas
e por vezes
sentir cãibra
Minhas mãos
estão cansadas,
cansadas
de levantar
a xícara de café
durante toda noite
só para não dormir
e escrever
mais versos,
que deixam
minhas mãos
tão cansadas...

Ronaldo A.Oliveira 21/03/2013

sábado, 12 de outubro de 2013

Tragam - me

Olá amigos!
Hoje trago mais poema que fala de amor, ou sobre loucuras que somos capazes de cometer por amor...
Espero que gostem, abraços.

TRAGAM - ME
Tragam - me
os seios da bela jovem
bem temperados
com alcaparras
ao molho rosê
Tragam - me
as mãos da jovem bela
bem assadas no forno
com batatas
e tempero verde
Tragam - me
o coração da linda jovem,
bem fritinho com cebola
e farofa
Se não posso tê - la
por inteiro
quero - á aos pedaços
e tragam - me
vinho também,
para que eu possa degustá - la
com paixão e prazer

Ronaldo A.Oliveira 18/07/2009

sábado, 10 de agosto de 2013

Todos que não...

Olá amigos!
Hoje trago este poema que fala sobre tudo aquilo que não fazemos ou deixamos de fazer para quem amamos e que por vezes acabam se tornando alguma coisa à mais ou não, para o mundo.Boa leitura e espero que gostem, abraços a todos.

TODOS QUE NÃO...
Todas as rosa
que não te dei,
são todas
as rosas
que tem à mais
no mundo
Todos os beijos
que não te dei
são todos
os beijos
que todas as bocas
do mundo
nunca deram
Todos os versos
que não te fiz,
são todos
os versos
que o mundo
não viu

Ronaldo A.Oliveira 07/10/2009

A morte passa

Olá amigos!
Hoje trago este poema que fala da morte, não sobre morte e sim da própria morte, pois acredito que quando alguém morre a morte, como entidade, esta ali presente para levar a alma da pessoa. É um poema de certo modo sinistro, mas com uma certa beleza, espero que gostem, abraços a todos.

A MORTE PASSA
A morte passa
e sem pressa
atravessa a rua,
dá um sinistro sorriso...
Dois carros batem
em um barulho
ensurdecedor,
todos morrem
e ninguém
consegue entender,
mas eu,
eu vi
o que realmente
aconteceu

Ronaldo A.Oliveira 07/10/2009